Suspeito nega chantagem a Rita Pereira
Quando comprou o telemóvel na Feira da Ladra, em Lisboa, há cerca de um mês, por 200 euros, “João”, nome fictício do jovem de 22 anos que é acusado de extorquir dinheiro a Rita Pereira, nunca pensou que acabasse detido. O CM foi ao seu encontro e ouviu a sua versão da história.
“Comprei o telemóvel na Feira da Ladra e não fazia a mínima ideia de que era da Rita Pereira. Quando o liguei, vi montes de fotografias dela e do Angélico é foi aí que percebi. Fiquei com o telemóvel cerca de duas semanas. Até que depois resolvi ligar para a mãe dela a avisar”, relata “João”.
“Entretanto, a Rita ligou-me e disse que queria o telemóvel de volta. Disse que lhe devolvia, mas ela tinha de me dar 200 euros, o preço que o telemóvel me custou, mais cem euros. Ela disse que me dava uma recompensa e acordámos então 500 euros,” acrescenta o jovem.
Depois de acertarem valores, “João” e Rita marcaram encontrar-se 45 minutos depois nas bombas de gasolina de Torres Vedras, zona onde o jovem vive. “Ela não apareceu. Passadas duas horas voltou a ligar-me a dizer que já tinha chegado. Foi aí que me algemaram e foram à minha casa revistar tudo.” “João” foi levado para a PSP de Cascais onde passou a noite do dia 8. “Nunca pensei que me acontecesse isso. Ela sabe que não fui eu que lhe roubei o telemóvel, nem nunca a chantageei. Só fui honesto e disse-lhe que li todo o conteúdo das mensagens. Se fosse outra pessoa podia-lhe ter-lhe estragado a vida porque o conteúdo é muito comprometedor.”
Rita esteve indisponível para comentar estas declarações.
“NÃO ROUBEI O TELEMÓVEL”
Para “João”, o conteúdo do telemóvel de Rita Pereira não está a salvo. “Não fui eu quem roubei o telemóvel. Só o comprei na Feira da Ladra, mas acredito que antes de mim ele tenha passado por muitas outras pessoas. Ele tinha uma capa nova, logo alguém o reparou. Eu não copiei nada para o meu computador, mas outras pessoas podem ter copiado”, avança o jovem, que aguarda julgamento por extorsão.
“Nunca pensei que o que eu estava a fazer era crime. É verdade que eu estava a pedir dinheiro à Rita por uma coisa que era dela, mas eu também paguei pelo telemóvel. Eu acreditei na boa-fé dela e ela entregou-me à polícia. Se eu fosse uma má pessoa podia ter divulgado as mensagens”, lamenta “João”.
ASSALTO EM PALMELA
Rita Pereira foi assaltada a 8 de Outubro, no Castelo de Palmela, quando estava realizar o sonho de uma menina com leucemia. Quando chegou ao carro, depois de ter estado com a criança, tinha o vidro partido e percebeu que não estava lá a mala com todos os seus pertences.
Desolada, a actriz fez queixa na GNR de Palmela. Os documentos nunca foram encontrados, e Rita também já estava sem esperanças de encontrar o seu telemóvel, apesar de ter pedido na televisão para que lhe devolvessem as suas coisas.
MENSAGENS ÍNTIMAS DE ANGÉLICO
Rita Pereira ficou desesperada quando lhe roubaram o telemóvel porque muita da sua intimidade podia ser revelada. A verdade é que a actriz, de 27 anos, tinha razões para estar tão preocupada, uma vez que o seu passado com Angélico está todo retratado no telemóvel.
“O telemóvel tem oito gigabytes de memória interna com conteúdos. As fotos que lá estão com o Angélico não têm nada de mal, mas as mensagens têm coisas muito graves. No total eram 140 mensagens e cerca de 60 eram do Angélico, algumas sobre o final do namoro. Se as pessoas soubessem o seu conteúdo iam ficar muito desiludidas. Ela não é o que toda a gente pensa. Se isto fosse a público arrasava completamente com a vida e com a carreira dela”, revelou “João” ao CM, mostrando-se triste com a actriz. “Mais do que por ela me ter denunciado à polícia, fiquei desiludido com aquilo que li. Nunca pensei que ela fosse assim.”
OUTROS DADOS
EXCLUSIVO
A revista Vidas, do CM, de 24 de Outubro, avançou em exclusivo que Rita Pereira estava preocupada com o facto de as suas fotos e mensagens íntimas caírem em mãos erradas.
OPERAÇÃO POLICIAL
Depois do telefonema de “João”, avisando-a de que tinha na sua posse o telemóvel, Rita Pereira contactou a PSP de Cascais para o apanhar.
PRISÃO
Agentes à paisana da PSP detiveram “João” e fizeram uma rusga à sua casa, em Torres Vedras, levando-o de imediato para a esquadra de Cascais, onde passou a noite.
SEM ANTECEDENTES
“João” tem 22 anos e trabalha na construção civil. Não tem antecedentes criminais e assim que foi interceptado pela polícia não ofereceu qualquer tipo de resistência. Entre os vizinhos, é conhecido como “um bom rapaz, muito calmo e amigo da mãe”, com quem vive.
Fonte: Correio da Manhã
Novembro 20th, 2009 at 18:38
coitada da rita tenho muita pena do que aconteceu.
Beijinhos da raquel de faro
Novembro 20th, 2009 at 19:39
Eu também tenho pena do que aconteceu… ao rapaz que não tem culpa nenhuma!
Fevereiro 8th, 2010 at 11:14
ja não se pode ser bom neste pais de merda em k vivemnos……..