Gil puxa Anabela para cantar
Lourenço está deitado na cama a ler um livro, quando Jacinta bate à porta e diz que este tem uma visita. Mónica entra e Lourenço olha-a, completamente surpreendido. Mónica percebe que Lourenço não ficou muito contente com a surpresa. Lourenço pergunta a Mónica se veio para Lisboa depois de saber que Marta também vinha. Mónica olha para Lourenço, sem saber o que responder, contudo mente e diz que não sabia que Marta, também, estava em Lisboa.
Na camarata, Dalila está a preparar tudo para mais uma noite de póquer. Dalila começa a desviar tudo o que pode, de forma a arranjar espaço e sorri com o resultado final. Rosana entra no quarto e fica chocada ao ver que a sua cama vai servir de mesa de póquer. Rosana pergunta a Dalila o que é que esta quer ganhar com estes jogos. Dalila finta Rosana e não responde.
No bar Gil puxa Anabela para cantar. Anabela e Gil cantam em clima de grande cumplicidade. Duarte, Alexandre, Sal e alguns clientes aplaudem fervorosamente, quando os dois acabam de cantar. Anabela e Gil, de impulso, abraçam-se felizes. Os dois apercebem-se que estão nos braços um do outro e ficam desconfortáveis, afastando-se de imediato.
Mais tarde, as cartas e as fichas de póquer já estão em cima da mesa, Dalila, Rosana, Leonor, Anabela, Gil, Duarte e Alexandre estão prontos para começar a jogar, quando Dalila avisa que desta vez vão jogar a dinheiro, deixando todos surpresos. Todos protestam, contudo Dalila diz que são apenas cinco euros e todos acabam por jogar.
Na escola, Beto, Sara, Chico e mais miúdos acabam de ver um filme de terror e preparam-se para ir para a sala de dança. Sara faz um sorrisinho maroto, de quem vai preparar alguma, tira do bolso um gravador e liga-o. De repente, ouve-se um grito aterrador de uma mulher e todos se entreolham assustados. Leo fica confuso, pois não percebe o que se está a passar. Sara vai ligando e desligando o gravador e diz que devem ser assombrações, fingindo estar assustada. Leo pede aos alunos que mantenham a calma e diz que vai fazer uma ronda pela escola para descobrir o que se passa.
Sara, um pouco afastada, apaga as luzes e acende a lanterna por baixo do seu queixo, ao mesmo tempo que liga o gravador e se ouve mais um grito. Ao mesmo tempo, Leo entra na sala vestido com uma capa preta, com capuz a gritar, também este, com uma lanterna a iluminar-lhe o rosto. Todos gritam correndo para o fundo da sala, inclusive Sara, que não pára de gritar. Passado uns segundos, Leo acende as luzes e começa a rir. Leo olha para Sara e diz-lhe que sabe que foi ela que armou tudo, para os assustar. Todos olham para Sara, esta encolhe os ombros e diz que era apenas para animar a noite.
Na camarata, Leonor já está deitada numa das camas a dormir. Os restantes continuam a jogar póquer, contudo apenas Anabela, Gil e Dalila estão em jogo. Dalila tem o melhor jogo e ganha. Duarte desafia Dalila para mais uma partida, e esta pisca-lhe o olho, provocadora.
Em Lisboa, Luís está sentado no sofá, em frente à televisão, com o comando da consola na mão a jogar, quando alguém toca à campainha e coloca uma folha dobrada por baixo da porta. Luís apanha a folha do chão e lê a frase, em letras recortadas de revistas, «Estou de volta e não me esqueci de ti.» Luís desvaloriza e deixa a folha, em cima da mesa, porém tocam, novamente, à campainha e Luís corre para a porta, disposto a apanhar quem tocou, mas quando abre já não encontra ninguém, somente outra folha de papel dobrada em quatro.
De manhã, Leo e Chico vão até à sala dos alunos do sétimo ano. Chico diz a Leo que tem agora a oportunidade de fazer uma coisa que sempre teve vontade. Chico aproxima-se do quadro, olha o giz com emoção e escreve «A escola é uma seca.» Nesse momento, surge Linda que fica boquiaberta. Leo diz que aquilo já estava ali escrito e que eles iam agora mesmo apagar.