Paulo Rocha (Fred) – Morangos com açúcar tornaram-no conhecido

Fevereiro 21st, 2007 Colocado em Actores

A série “Morangos com açúcar”, da TVI, deu-lhe notoriedade, mas, agora, Paulo Rocha vai dar a cara na SIC, interpretando um dos papéis principais da novela “Vingança”. A partir de hoje, dia da estreia, o actor que está prestes a fazer 30 anos de idade, vai ser “Rodrigo Lacerda”, que juntamente com “Santiago” (Diogo Morgado) e “Laura Ramalho” (Lúcia Moniz) integra o triângulo amoroso que centrará todas as atenções na nova novela que substitui “Jura”. Paulo Rocha garante que o papel que lhe foi atribuído nesta novela, é, sem dúvida, o melhor que teve até agora em televisão. 

Jornal de Notícias| Apesar de ter participado antes em várias novelas, foi “Morangos com açúcar” que o tornou conhecido. Essa visibilidade pública tornou diferente o seu dia-a-dia?

Paulo Rocha| Como disse, eu já tinha participado noutras novelas, mas de facto, devido ao fenómeno dos “Morangos com açúcar” tornei-me muito mais conhecido. Mas isso não aconteceu só comigo, aconteceu com todos os actores dos “Morangos”. Agora, não posso dizer que a minha vida profissional e pessoal sofreram alterações. A única coisa que mudou foi, na realidade, as pessoas conhecerem-me na rua com mais frequência. Só isso, porque continuo a ser o mesmo.

A sua participação surgia mais insistentemente em novelas da TVI. Agora, vai aparecer na SIC. Porque aceitou o convite de Teresa Guilherme?

Bem, os meus contratos não são com as televisões, mas sim com as produtoras. Também já tinha feito novelas para a SIC. Quanto ao convite de Teresa Guilherme, aceitei-o porque foi aliciante, e porque o papel que me entregaram é fantástico e me entusiasmou bastante.

O papel que lhe entregaram em “Vingança” foi preponderante para aceitar este desafio?

Sem dúvida, o papel que me atribuíram é seguramente a melhor personagem que já tive na televisão.

Preparou-se, de forma especial, para este papel?

Não, preparei-me da mesma maneira. Os papéis têm de ter o mesmo empenhamento, agora a motivação, o gozo é que pode ser diferente.

O “Rodrigo Lacerda” é um homem apaixonado que integra um triângulo amoroso. É difícil fazer o papel de apaixonado?

Não, pelo contrário. É mais fácil trabalhar estando apaixonado por uma pessoa, pela vida ou por um carro. Julgo que o difícil é a interpretação de um personagem que personifica o que não se gosta, o que se detesta.

Tem alguma dificuldade em contracenar com colegas que tem, por exemplo, de beijar?

Não, de forma alguma. Sou actor e o meu trabalho exige muita concentração e não ligo muito se estou a dar um beijo ou não. Estou a trabalhar…

Muitos actores costumam “visionar” as séries que as televisões estrangeiras vão fazendo, nomeadamente, as séries americanas. Também costuma ver o trabalho dos actores estrangeiros?

Não, não. Em Portugal há boas séries e muito bons actores. Quem tem o privilégio de contracenar com grandes actores, como, por exemplo, Nicolau Breyner, não tem necessidade de ver as séries de fora. Não é preciso ir lá fora para se ver boa representação. Cá em Portugal temos bons actores e boas produções.
Fonte: JN

 

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